Home / Notícias / Concessionárias cobram valor bilionário Ford após rejeitarem acordo

Concessionárias cobram valor bilionário Ford após rejeitarem acordo

O fim da Ford no Brasil pelo visto não será nada amigável. Após revolta de consumidores começa onda de revolta entre os parceiros os parceiros comerciais brasileiro.

Dez dias após anunciar o fim da fabricação de carros no país, a empresa recebe notificação extrajudicial de concessionários.

A Abradif(Associação Brasileira dos Distribuidores Ford), que representa as revendas recusou o acordo inicial de indenização dando início a guerra entre a combalida Ford com 283 concessionários.

O acorde teria o valor estimado de R$ 1,5 bilhão, segundo a Abradif.

Os concessionários esperam receber um valor superior já que alegam prejuízo superior gerados por cancelamentos e outros fatores desencadeados pela quebra da que já foi uma das 4 maiores do país.

 

A Ford que já foi ícones por seus carros hoje vive o estigma da empresa falida e se reduz a ser uma nova Gurgel. Uma marca que apesar de popular o imaginário nacional sofreu com vários erros estratégicos e teve um final trágico.

Diferente da Gurgel a Ford tentar sobreviver no Brasil com sua linha mais cara, na esperança de lutar por um mercado já dominado por marcas denominadas Premium.

 

Briga imaginaria de FORD vs mercado (Fonte: reportagem veiculada hoje no UOL (22/01/21))

"Ford está com um vira-lata na mão e quer brigar com pitbull", diz a concessionária publicada no UOL, sob condição de anonimato em relação a intenção da montadora de concorrer com as marcas alemãs e a Volvo.

Apenas com carros importados, o ticket médio dos veículos vai situar a Ford na mesma categoria de marcas premium. O temor é que os clientes prefiram pagar o mesmo valor em um carro de luxo.

A fonte diz também que os US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) que a Ford tem alocados para pagar as indenizações de todos os envolvidos já estão no Brasil.

"Não queremos embate judicial, isso é muito demorado, mas pretendemos travar esse dinheiro e a venda de qualquer ativo pela Ford do Brasil até que todos os distribuidores sejam indenizados".

"Os executivos querem se aproveitar da crise econômica para pagar menos e embolsar o bônus.

Não é justo tratar assim distribuidores que alavancaram a marca, investiram. Têm concessionários que estão há quatro gerações no negócio. Teve funcionário desligado de fábrica na Europa que ganhou 190 mil euros de indenização", finalizou.

 

Resumo da encrenca

 

FORD sucumbi a vários problemas comerciais, econômicos e sinistros como pandemia e queda econômica mundial.

Agora quer reduzir seus mais de 280 pontos de revenda para 120 e lutar com montadoras com uma rede estruturada e com caixa para terminar de enterrar a ex gigante do setor.

No momento a marca briga pra não perder o pouco de confiança que sobrou de alguns compradores e a fé de sua revenda que só consegue vislumbrar o prejuízo e a notícia que consideram como a grande traição.

 

O fim da Ford no Brasil pelo visto não será nada amigável. Após revolta de consumidores começa onda de revolta entre os parceiros os parceiros comerciais brasileiro.

Dez dias após anunciar o fim da fabricação de carros no país, a empresa recebe notificação extrajudicial de concessionários.

A Abradif(Associação Brasileira dos Distribuidores Ford), que representa as revendas recusou o acordo inicial de indenização dando início a guerra entre a combalida Ford com 283 concessionários.

O acorde teria o valor estimado de R$ 1,5 bilhão, segundo a Abradif.

Os concessionários esperam receber um valor superior já que alegam prejuízo superior gerados por cancelamentos e outros fatores desencadeados pela quebra da que já foi uma das 4 maiores do país.

 

A Ford que já foi ícones por seus carros hoje vive o estigma da empresa falida e se reduz a ser uma nova Gurgel. Uma marca que apesar de popular o imaginário nacional sofreu com vários erros estratégicos e teve um final trágico.

Diferente da Gurgel a Ford tentar sobreviver no Brasil com sua linha mais cara, na esperança de lutar por um mercado já dominado por marcas denominadas Premium.

 

Briga imaginaria de FORD vs mercado (Fonte: reportagem veiculada hoje no UOL (22/01/21))

"Ford está com um vira-lata na mão e quer brigar com pitbull", diz a concessionária publicada no UOL, sob condição de anonimato em relação a intenção da montadora de concorrer com as marcas alemãs e a Volvo.

Apenas com carros importados, o ticket médio dos veículos vai situar a Ford na mesma categoria de marcas premium. O temor é que os clientes prefiram pagar o mesmo valor em um carro de luxo.

A fonte diz também que os US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) que a Ford tem alocados para pagar as indenizações de todos os envolvidos já estão no Brasil.

"Não queremos embate judicial, isso é muito demorado, mas pretendemos travar esse dinheiro e a venda de qualquer ativo pela Ford do Brasil até que todos os distribuidores sejam indenizados".

"Os executivos querem se aproveitar da crise econômica para pagar menos e embolsar o bônus.

Não é justo tratar assim distribuidores que alavancaram a marca, investiram. Têm concessionários que estão há quatro gerações no negócio. Teve funcionário desligado de fábrica na Europa que ganhou 190 mil euros de indenização", finalizou.

 

Resumo da encrenca

 

FORD sucumbi a vários problemas comerciais, econômicos e sinistros como pandemia e queda econômica mundial.

Agora quer reduzir seus mais de 280 pontos de revenda para 120 e lutar com montadoras com uma rede estruturada e com caixa para terminar de enterrar a ex gigante do setor.

No momento a marca briga pra não perder o pouco de confiança que sobrou de alguns compradores e a fé de sua revenda que só consegue vislumbrar o prejuízo e a notícia que consideram como a grande traição.